Taxidermia dos animais

A taxidermia é uma arte de embalsamamento de aves, mamíferos, crustáceos e peixes, e os primeiros espantalhos conhecidos foram recheadas rinoceronte, feito no século XVI. Há procura de esta arte não só pelos caçadores e pescadores, também pelos museus, escolas, universidades e instituições da conservação de natureza para estudar os seres vivos. Os animais que você vê em museus de história natural, são os taxidermistas produtos. O mesmo pode ser dito sobre os répteis e aves, de peixes, dos quais os pescadores orgulhosos sair a nas paredes. Consideramos-los "recheado", e na maioria dos casos, isso é exatamente a taxidermia.

 Acontece frequentemente vermos caçadores levando bonitos animais nas suas bolsas, que podem ser aproveitados para os bonitos troféus e grande variedade de artigos de pele, mas em vez deste os animais são trazidos para casa só para mostrar aos familiares e no dia seguinte acabam no lixo. Para que matar, por exemplo, as raposas se a carne não é comestível e a pele não foi curtido para costurar um chapéu ou casaco? É desperdício! Um taxidermista pode aproveitar esta pele para criar uma obra de arte.

A taxidermia pode ser um bom hobby para cada caçador, pois este não se aprende por um dia, não é qualquer pessoa que pode embalsamar um animal, de modo que este venha a parecer um animal vivo. Além da parte essencialmente técnica, que qualquer um pode aprender, é necessário um bom conhecimento de todas as espécies, sua anatomia, modo de vida, etc., assim como possuir certos dotes artísticos que muitas pessoas, talvez sem saber, possuem. No entanto, com paciência e perseverança, cremos que a maior parte dos interessados, poderá, pouco a pouco, obter bons resultados.

Hoje em dia há várias empresas estrangeiras que vendem tudo para embalsamamento: os corpos, olhos, arelhas, bocas e etc. artificiais; líquido para curtimento e outros produtos químicos necessários. Também elas vendem os produtos que podem ser utilizados pelo próprio taxidermista para fazer os corpos, olhos, arelhas, bocas e etc. artificiais, que é muito mais económico. Eu sempre crio os meus moldes, deste modo o preço final da obra é muito reduzido.

  O problema de conservação da pele começa logo após ao abate do animal, o primeiro agente degradante são as bactérias, que levam-no à decomposição. Por isso mais rápido possível deve ser congelado ou a pele salga-se e seca-se muito bem. Se obterem por salgar deve-se colocar 40-50% de sal sobre o peso da pele. A pele ou animal inteiro deve ser conservado logo depois de abate.

  É de fundamental importância para se alcançar um trofeu bem acabado, que a conservação das peles seja feita de forma apropriada e com procedimentos corretos. Grande erro, que tenho de referir, é que os caçadores logo depois de abate do animal metem-no no saco plástico. O que acontece com o corpo quente dentro de saco plástico, o corpo liberte o color e aparece efeito de estufa dentro de saco. Este efeito é fatal para os pelos, quais no liquido de preparação saem.

  Na remoção da pele do animal abatido consiste a esfola, para se obter uma melhor qualidade da obra final. Durante a esfola poderão ocorrer falhas provocados pelos cortes errados, por isso a carne e gordura tem de ser removidas cuidadosamente para não atingir os pelos, que se foram cortados, caem.

  A seguir a pele deve ser tratado num líquido de preparação durante alguns dias. Depois disto faz-se montagem, a pele veste-se por cima de corpo artificial, antecipadamente preparado com músculos feitos na maneira correta, utilizando a plasticina ou massa modelar. 

  Há muitos taxidermistas falsos aqui em Portugal, quem não vão proceder com este trabalho longo e complicado, simplesmente fazem injeção de formol no animal abatido, sem retirar as tripas, carne e gordura. E qual o resultado? È uma múmia mal cheirosa, que dura poucos dias, e posta para fora, porque não se pode aguentar este cheiro...

    

Corpo artificial

Acabamento - pintura com aerografo

Olho de vidro

aligátor embalsamado